Nova lei dos sacos de plástico cria oportunidade de negócio para supermercados
No próximo domingo, 15 de Fevereiro, o comércio passará a cobrar €0,10 por cada saco de plástico leve de alças, uma medida que faz parte do programa de Fiscalidade Verde, apresentado no final do ano passado e que pretende responder aos desafios ambientais do País e da Europa e, paralelamente, arrecadar cerca de €40 milhões para o Estado.
A nova taxa traz com ela uma polémica que promete durar: de um lado, ambientalistas aplaudem a propostas; do outro, indústria e supermercados criticam o timing e pouco tempo de preparação.
Segundo o Diário Económico, porém, todas as grandes cadeias de super e hipermercados se prepararam para receber o consumidor, no próximo domingo, com vários tipos de sacos não-plásticos: sacos de papel, ráfia, pano ou até os antigos carrinhos e troleys com que os nossos avós iam ao mercado estarão à venda no comércio, a vários preços e tamanhos.
Ainda de acordo com o jornal, há hipermercados que vão continuar a disponibilizar os tradicionais sacos de plástico leves – ou os reutilizáveis – mas a nova lei acabou por tornar-se numa oportunidade de negócio para as empresas de distribuição.
Saiba o que cada marca está a preparar para domingo
Continente: Fonte oficial diz que a Sonae “cumprirá integralmente a lei, disponibilizando aos seus clientes soluções que se enquadrem na sua preocupação com a preservação ambiental”.
El Corte Inglés: Serão os consumidores a pagar o imposto de dez cêntimos, disse ao Económico fonte oficial. Serão acrescentados sacos de papel às alternativas, que já incluíam sacos de ráfia e troleys de compras.
Jumbo: Reforço da oferta de sacos alternativos, como o pano, ráfia e juta.
Minipreço: Vai aplicar os dez cêntimos, acompanhando o mercado.
Intermarché: Não vai disponibilizar sacos de plástico leves. As alternativas serão sacos mais resistentes – espessura superior a €0,05 e que podem ser reutilizados.
Pingo Doce: A marca de Jerónimo Martins irá apostar em sacos de papel.