O Mico-leão-dourado ainda resiste à extinção



É uma das espécies de primatas mais ameaçadas. A população reduzida e o habitat fragmentado impedem o crescimento da população. Nativo das florestas tropicais brasileiras restam apenas 2 a 3% do seu habitat original. É uma espécie incluída no apêndice I da CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção).

A febre amarela está a colocar em risco a recuperação do Mico-leão-dourado. Em maio de 2018, a primeira morte de um exemplar da espécie foi registada no ambiente natural após um surto da doença no Brasil. Cerca de 32% da população desapareceram no ano seguinte. Segundo os especialistas, a doença pode fazer retroceder em trinta anos os esforços de conservação da espécie.

A pelagem é dourada com uma longa juba da mesma cor. O pêlo é sedoso e brilhante. Machos e fêmeas são semelhantes. A cauda e as patas anteriores podem ter pelagem castanha ou negra. Tem unhas em forma de garra como adaptação à obtenção de alimento.

Vive em pequenos grupos familiares em que há apenas um par reprodutor, sendo este o casal dominante. Prefere a copa das árvores entre os 3 e os 10 metros de altura e dorme em grupo numa cavidade natural de um tronco. Usa uma grande diversidade de vocalizações para comunicar.

O Mico-leão-dourado pode reproduzir-se uma ou duas vezes por ano e os períodos de reprodução vão de setembro a novembro e de janeiro a março. Não há diferenciação de cor e tamanho entre machos e fêmeas e, quando nascem as crias, tanto o pai quanto a mãe ajudam na criação.





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