O que nos guarda o céu de julho? Eclipse penumbral da Lua, chuva de meteoros e planetas visíveis a olho nu



O Eclipse penumbral da Lua ocorre quando esta entra na região da penumbra da Terra e resulta numa variação do brilho da lua. No dia 5 de julho, segundo o Observatório Astronómico de Lisboa, será visível a partir da Antártida, Europa Ocidental, África, América do Sul, América do Norte, Oceano Atlântico e Oceano Pacífico Oriental. Em Portugal continental, a lua entra na Penumbra pelas 04h04 numa altura em que ainda está bem baixa no horizonte (altura da lua=15º) e com o azimute de 215 º (contado de Norte para Este). Nesta ocasião a lua encontra-se muito próxima de Júpiter e Saturno fica ligeiramente acima na constelação de Sagitário na direção Sudoeste. “O máximo do eclipse ocorre pelas 05h30, de dia 5 de julho”, lê-se no site do Observatório Astronómico de Lisboa.

A duração do Eclipse é de 1h26 e apresenta uma ligeira variação do brilho da lua que dificilmente é notada. O ocaso da lua ocorre pelas 06h18, a partir desta altura não será possível observar a lua a sair da Penumbra, por este fenómeno ocorrer mais tarde pelas 06h56.

O Eclipse penumbral da Lua é um fenómeno astronómico que ocorre quando a Lua entra na região da penumbra da Terra, e resulta numa variação do brilho da Lua que dificilmente é notada. Isto sucede quando a Lua, em fase de Lua cheia, passa nos seus nodos ou na sua proximidade.

Chuva de meteoros

Nesta altura ocorrem as chuvas de meteoros diurnas: a famosa ζ Perseidas e as β Táuridas. Tanto a constelação de Perseu e do Touro encontram-se próximas do Sol, e isso faz com que estas chuvas de meteoros sejam difíceis de se verem a olho nu. Alguns dos primeiros meteoros são visíveis no momento das primeiras horas da manhã, geralmente uma hora antes do amanhecer.
A chuva de meteoros nocturna das δ Aquáridas ocorre entre 12 de julho e 23 de agosto, e a atividade máxima de intensidade desta chuva de meteoros será no dia de 29 de julho. “Como esta constelação só começa a nascer depois da meia-noite a sudeste, as observações deverão iniciar-se na 2ª metade da noite. O nome desta chuva de meteoros resulta dos traços das suas estrelas cadentes nos parecerem sair dum ponto da constelação do Aquário (o radiante). Também neste mês de julho inicia a famosa chuva de meteoros nocturna das Perseidas que ocorre entre 17 de julho e 24 de agosto”, lê-se no site do Observatório Astronómico de Lisboa.

Fases da Lua em julho

Como é bem conhecido, as fases da lua são determinadas pelas posições relativas do sistema sol-lua-terra. À medida que a lua se move à volta da Terra, ambos os astros progridem à volta do sol, ocorrendo todos os meses Lua Cheia quando há um alinhamento do tipo Sol–Terra–Lua. A Lua Nova ocorre quando há um alinhamento do tipo Sol–Lua–Terra e nas posições intermédias ocorrem o Quarto Crescente e Quarto Minguante. O período que a lua demora para passar pela mesma fase é de 29,5 dias, conhecido como mês sinódico (ou uma lunação).
A órbita da lua é aproximadamente uma elipse de excentricidade média 5,5%. A lua demora 27,3 dias a completar a translação (um mês lunar). “A órbita elíptica faz com que a lua ora esteja mais perto, ora mais longe da Terra. O ponto orbital mais próximo da Terra é denominado Perigeu e o ponto mais afastado chama-se Apogeu. A distância média Terra-Lua é <dTL>= 384.400 km. A tabela abaixo indica os instantes do apogeu e perigeu lunar com a distância da Terra à Lua em unidades de RT (Raio Terrestre)”, lê-se no site do Observatório Astronómico de Lisboa.





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