Obesidade não é um problema exclusivo dos EUA

Estamos sempre a ver notícias e reportagens que colocam os Estados Unidos no topo da lista dos países em que a obesidade já se tornou um problema de saúde pública. Apesar de existirem dados que avançam riscos de isto acontecer em alguns países europeus, a tendência é achar que o problema não é tão grave como o do vizinho do outro lado do Atlântico e, portanto, pensa-se que não é preciso dramatizar.

No entanto, o número de obesos na Europa triplicou em apenas um ano, segundo o Eurostat, o que coloca os níveis de obesidade dos adultos do Velho Continente (sobretudo aqueles com mais de 65 anos) assustadoramente próximos dos valores norte-americanos. O que se pode concluir é que a substituição da saudável dieta mediterrânica pela fast food e um estilo de vida cada vez menos activo tem levado os europeus pelo mau caminho, especialmente as populações do Reino Unido, Malta, Letónia e Estónia.

Não é só o tipo de gastronomia ou a prática de exercício físico que influencia as taxas de obesidade, ao contrário do que os mais simplistas possam pensar. De acordo com os dados do Eurostat, o nível académico é inversamente proporcional ao da obesidade, ou seja, quanto mais estudos tem um adulto, menos probabilidades terá de sofrer com excesso de peso. Mas, para saber mais, visite o portal O Meu Bem Estar.