Odette e Alpha. Saiba como se escolhem os nomes das tempestades que atingiram Portugal
Segundo o Instituto, a avaliação do fenómeno foi feita em conjunto com National Hurricane Center dos EUA, “tendo-se optado por nomear o ciclone” de “Alpha”. Desde 1953 que as tempestades tropicais do Atlântico têm nomes provenientes das listas elaboradas pelo National Hurricane Center. Atualmente são mantidos e atualizados por um comité internacional da Organização Mundial de Meteorologia (OMM).
Todos eles têm nomes já definidos pelo National Hurricane Center, que se sucedem anualmente por ordem alfabética. As listas alternam nomes masculinos e femininos e são diferentes para cada região. Nas primeiras listas só constavam nomes femininos, mas houve bastantes protestos por este tipo de desastres estar associado apenas a mulheres. Assim, a partir de 1979 começaram a ser introduzidos também nomes masculinos, que alternam com os nomes femininos.
A temporada de furacões e tempestades no Atlântico já passou por nomes Arlene, Bret, Cindy, Don, Emily, Franklin, Gert e Harvey até chegar a Irma, Jose e Katia.
Na Europa existem também duas listas feitas pelos serviços meteorológicos de dois grupos de sete países: Portugal, Espanha, França e Bélgica de um lado e Reino Unido, Holanda e Irlanda do outro. O nome atribuído à catástrofe sai sempre da tabela do grupo que é atingido em primeiro lugar pelo fenómeno natural.
As lista são organizadas por ordem alfabética por três serviços meteorológicos: Instituto Português do Mar e da Atmosfera, Aemet e Météo-France. Os nomes alteram entre os masculinos e femininos.