OMS insta governos a promoverem atividade física dos cidadãos



A Organização Mundial de Saúde (OMS) defendeu hoje que os governos devem adotar campanhas e políticas que promovam a atividade física dos cidadãos e combatam o sedentarismo, como forma de melhorar a saúde da população e prevenir doenças.

A recomendação consta no guia que a organização lançou com as diretrizes sobre a matéria e no qual defende vários tipos de atividade física para todas as idades, do desporto, à jardinagem, passando pela dança e pelos passeios ao ar livre.

O desenvolvimento das linhas orientadoras em cada país, de acordo com a sua realidade, “oferece uma opção rápida e económica”, para lidar com os problemas de saúde e sedentarismo, sustenta-se no documento.

A OMS preconiza que as diretrizes devem ser comunicadas de forma eficiente aos diferentes grupos da população para que possam ser postas em prática, com sucesso.

“As diretrizes nacionais, isoladamente, não levam a um aumento dos níveis de atividade física da população. Devem ser vistas como um elemento de uma estrutura política abrangente e usadas para conceber e planear programas e respostas políticas que promovam a atividade física”, lê-se no relatório.

“É fundamental que as diretrizes sejam disseminadas para públicos-alvo e a OMS recomenda a realização de campanhas de comunicação nacionais sustentadas que levem a uma maior consciencialização e conhecimento sobre os múltiplos benefícios da atividade física regular e redução de comportamentos sedentários”, afirmam os autores do documento agora divulgado e que contém ilustrações de exemplos para a prática regular de exercício, em diferentes contextos.

Para influenciar uma mudança sustentada de comportamento, as campanhas de comunicação devem ser apoiadas “por políticas que criem ambientes de apoio” e proporcionem oportunidades para a participação em atividades físicas, refere a OMS.

“Ao desenvolver políticas e práticas para apoiar a mudança de comportamento, é importante considerar o contexto local, em termos não apenas do sistema de saúde, mas também das instituições multissetoriais com interesse ou intervenção na promoção da atividade física”, de acordo com os peritos.

O plano de ação global sobre atividade física 2018–2030 estabeleceu uma meta para reduzir a inatividade em 15% até 2030 e delineou 20 ações e intervenções políticas recomendadas.

A OMS pretende apoiar todos os países a adotarem as recomendações.





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