Oriente Green Campus, o escritório do futuro que vai nascer em Lisboa em 2023



A Norfin, gestora de investimentos imobiliários, em representação do Fundo Multiusos Oriente FEIIF, detido pelos Orion European Real Estate Funds, acaba de anunciar o início das obras para a construção do Oriente Green Campus, um projeto que pretende reinventar o futuro dos escritórios em Lisboa sem esquecer a Portugalidade do projeto.

Localizado em Moscavide, o Oriente Green Campus contará com uma área total de escritórios de 41,100 m2 e ainda 18,700 m2 de zonas exteriores e servirá de extensão ao Parque das Nações estando dotado de várias alternativas de acessibilidade. “Idealizado para estar na vanguarda da sustentabilidade, o edifício contará com variadas amenities, como um food court de uso exclusivo dos utilizadores, ginásio, auditório, extensas zonas verdes e estacionamento para veículos, incluindo bicicletas, bem como um sistema de ventilação natural que permitirá uma maior renovação do ar no interior e uma redução do consumo energético,” sublinha a Norfin em comunicado.

Segundo a mesma fonte, o projeto de arquitetura, desenvolvido em colaboração pelos ateliers de arquitetura Kohn Pedersen Fox Associates (KPF) e Saraiva + Associados, “pretende proporcionar uma experiência de trabalho inovadora e acolhedora,  o que se reflete na incorporação de vastas zonas verdes, nas áreas amplas de iluminação natural, na qualidade dos equipamentos e acabamentos e, ainda, num rooftop único em Portugal – não só pela sua dimensão, como também pela vista panorâmica sobre o rio Tejo e o Parque das Nações”.

Oriente Green Campus será o primeiro edifício LEED Platinum da Grande Lisboa

O Oriente Green Campus será o primeiro edifício LEED Platinum do mercado da Grande Lisboa, “garantindo assim o mais alto nível de certificação da construção sustentável, com grande foco na redução da pegada carbónica”. Este, acrescenta o comunicado, será ainda dotado do selo WELL Gold, que visa nomeadamente a Saúde, Segurança e o Bem-Estar dos seus utilizadores. O equilíbrio entre as práticas verdes e a tradição local “estará também refletido na fachada do edifício, que incorpora peças de azulejo, privilegiando a paleta de cores azul e branco, típicas da cidade de Lisboa”.

Este conjunto de transformações e introduções “transportam o edifício para a vanguarda da modernização a vários níveis, tornando-o único, tanto ao nível da construção, como das features que estarão contempladas no projeto”, sublinha a mesma fonte.

Instalação de cerca de 1.000m2 de superfície fotovoltaica na cobertura

Foram implementadas “variadas soluções inovadoras” do ponto de vista da sustentabilidade, como a utilização de um sistema de ventilação natural – que possibilitará ventilar naturalmente o edifício em cerca de um terço do ano reduzindo desta forma significativamente o consumo energético e melhorando a qualidade do ar interior, e a instalação de cerca de 1.000m2 de superfície fotovoltaica na cobertura.

Em paralelo, o projeto assume o reaproveitamento de praticamente a totalidade da estrutura pré-existente, o que corresponde à prevenção de emissão de cerca de 20,000 toneladas de CO2, o equivalente à produção de CO2 de 5,300 pessoas por ano. A arquitetura bioclimática “limitará o impacto na cidade, através da proteção passiva contra o calor, da redução da poluição luminosa e da promoção de zonas exteriores de uma flora diversa”. Será ainda possível a redução de metade do consumo de água da rede pública, através de várias soluções e instalações de eficiência hídrica, incluindo recolha da água da chuva e sistemas de reutilização de águas cinzentas.

Com uma área bruta total de construção de 41.000m2, o programa distribui-se por 3 pisos acima do solo, com floorplates únicos de até 14.000m2 por piso.

Equilíbrio e a ligação com os espaços verdes exteriores

O complexo estará habilitado a albergar mais de 3.500 funcionários, nas suas duas formas: como utilizadores individuais – em gabinetes – ou em open space, complementados pelas salas de reuniões formais ou zonas de encontro informais e de pausa. Incluem-se ainda o átrio principal, um food court, uma zona de ginásio, um auditório, um espaço para estacionamento de bicicletas e um delivery locker.

Uma das principais intenções do Oriente Green Campus é o “equilíbrio e a ligação com os espaços verdes exteriores, estando projetado um claustro no seu interior que dá origem a múltiplos pátios, jardins e terraços de uso exclusivo distribuídos pelo edifício bem como um rooftop de 10.000m2 com vista panorâmica sobre o rio Tejo e o Parque das Nações”.

A construção deverá estar finalizada no decorrer do segundo semestre de 2023 e “promete trazer um novo impulso à zona norte do Parque das Nações”, conclui a Norfin.

 

 

 

 

 





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