Os 10 países africanos que mais dependem das remessas (com LISTA)



A Gâmbia, Lesoto e Libéria lideram a lista de países africanos que dependem de remessas para financiar o dia-a-dia dos seus habitantes. Segundo dados do Banco Mundial e do FMI, as remessas representam 20% do Produto Interno Bruto (PIB) dos gambianos, liberianos e lesotianos.

Desta lista fazem parte três países de língua oficial portuguesa: Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, com 9% do PIB “financiado” pelas remessas, e a Guiné-Bissau, com 5%.

Só na África sub-sariana, explica o Banco Mundial, as remessas aumentaram 2,2% em 2014, para os €30,6 mil milhões. Para 2015 o crescimento deverá recuar para 0,9%, ainda que em 2016 e 2017 ele volte a crescer até aos 3,8%.

O dinheiro enviado pelos expatriados é essencial para as frágeis economias dos países africanos. Um exemplo: em 2013, o dinheiro enviado pelas famílias superou o financiamento dos países ocidentais.

Em termos absolutos, a Nigéria lidera o montante de remessas, com dois terços do total: €19,5 mil milhões que financiaram um terço das importações do país em 2013. Na verdade, a Nigéria é o quinto país do mundo com mais remessas, a seguir à Índia, China, Filipinas e México.

OS 10 PAÍSES AFRICANOS CUJAS REMESSAS TÊM MAIOR IMPACTO NO PIB

remessas

Fonte: Banco Mundial e FMI

Foto: Steve Slater / Creative Commons





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