Os portugueses que passaram a ir de bicicleta para o trabalho (com VÍDEO)



Todas as sextas-feiras, a Mubi (Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta) organiza a Sexta de Bicicleta, um evento que promove a utilização de bicicleta nas deslocações diárias. Na ida de casa para o trabalho, por exemplo, mas também nas saídas de lazer, qualquer que seja o trajecto, dia ou noite.

Foi através desta iniciativa que Ana Santos, uma professora universitária, passou a utilizar a bicicleta nas suas deslocações diárias entre Cascais, onde mora, e a Cruz Quebrada, onde dá aulas na Faculdade de Motricidade Humana.

Ana pedala de um lado ao outro de Cascais, até à estação ferroviária. Sai na estação de Cruz Quebrada, onde sobe até à universidade.

No início, Ana tinha todos os medos de um ciclista principiante, sobretudo dos carros. “Passados dois ou três dias comecei a perceber que era óptimo: o percurso era excelente, podia parar onde quisesse, para tirar fotografias, e passei a fazer compras no comércio tradicional”, explicou Ana Santos ao Economia Verde.

A professora universitária gostou tanto da experiência que passou a pedalar todos os dias. E fora das ciclovias – só as utiliza quando pedala por lazer.

Segundo Mário Alves, da Mubi, o caso de Ana é apenas um dos muitos que a associação tem para apresentar. Mas, para os números serem expressivos, há que alterar o planeamento urbano. “Em meios urbanos temos que começar a gerir muito melhor os carros e a entrada dos carros. Entra cerca de meio milhão de carros por dia em Lisboa. Isso é inaceitável. Há também que reduzir a velocidade desses carros”, frisou ao Economia Verde.

A Sexta de Bicicleta já tem mil inscritos no site e três mil no Facebook. E o leitor, tem coragem e vontade de começar a fazê-lo? Veja o episódio 148 do Economia Verde.

Foto:  pedrosimoes7 / Creative Commons





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