Painel da ONU recomenda literacia do oceano e do clima nos currículos escolares



O Painel de Alto Nível das Nações Unidas para a Profissão Docente recomendou a inclusão da literacia do oceano e do clima nos currículos escolares e a preparação dos professores para este tema, anunciou sexta-feira a Fundação Oceano Azul.

De acordo com a fundação, que integra o painel da ONU, é recomendada formação para os professores e acesso a recursos educativos de qualidade, atualizados e adequados.

“Os professores são fundamentais para estimular o maior recurso de cada país: as mentes do seu povo”, afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres, citado em comunicado divulgado pela Fundação Oceano.

“No entanto, hoje enfrentamos uma escassez dramática de professores em todo o mundo e milhões de professores que carecem do apoio, das competências e da formação contínua de que necessitam para responder às exigências dos sistemas educativos em rápida mudança”, acrescentou António Guterres.

Reconhecendo a importância estratégica da inclusão do oceano na educação e nas Aprendizagens Essenciais do currículo nacional, o Ministério da Educação, que também contribuiu com sugestões para a discussão do Painel de Alto Nível, criou, no ano passado, um grupo de trabalho com o objetivo de alargar o programa Educar para uma Geração Azul a todas as escolas do país, e no qual a Fundação Oceano Azul participa, referiu a instituição.

O Painel de Alto Nível das Nações Unidas (ONU) para a Profissão Docente foi criado, em 2023, na sequência da cimeira “Transforming Education” de 2022, com o objetivo de desenvolver “uma visão clara e o ímpeto político necessários” à concretização de ações que permitam melhorar, dignificar e valorizar as condições da profissão docente.

“Neste sentido, e em linha com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável Nº4 (Educação de Qualidade), foi produzido um conjunto de recomendações, baseadas em evidências, para a criação de um sistema educativo com professores profissionalmente treinados, qualificados e bem apoiados”, precisou a fundação, criada em 2017.





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