PAN quer o fim do abate de pombos na cidade de Lisboa



O Grupo Municipal do PAN de Lisboa avançou hoje com a recomendação “Por uma política de bem-estar animal relativa aos pombos”, na qual procura colocar fim à política de captura e abate de pombos na cidade. A mesma será discutida e votada amanhã na Assembleia Municipal.

“No espaço de um ano foram capturados, que se saiba, 7420 pombos e, quando confrontada com isso, a Câmara Municipal não responde. Mas todos sabemos que a ausência de resposta também é uma resposta e, neste caso, denota falta de vontade política e de interesse em resolver esta questão de forma empática, como ditam os valores do século XXI”, explica o deputado municipal do PAN, Miguel Santos.

O PAN pretende, assim, que estes animais deixem de ser considerados pragas e passem para o pelouro do bem-estar animal, deixando de ser incluídos na Higiene Urbana. Na proposta, propõem ainda que seja criado um grupo de trabalho específico para a implementação de uma rede de pombais contracetivos, nomeadamente em edifícios já existentes, e para a criação de um Regulamento Municipal sobre esta matéria.

O PAN já tinha apresentado em 2015 várias recomendações pela implementação destes equipamentos de controlo.

“As recomendações foram feitas, as boas práticas internacionais foram partilhadas e a evidência científica foi amplamente divulgada junto da Câmara. Contudo, a autarquia continua a resistir à implementação dos pombais, existindo, ao fim de quase seis anos, apenas cinco que estão a funcionar a meio-gás. Prefere antes continuar com a prática bárbara que é capturar e abater os pombos, encarando-os como uma praga ao invés dos animais sencientes que são”, afirma Miguel Santos.





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