Para onde vão os carrinhos de supermercado? (com FOTOS)
Este é um albergue de 60 mil carrinhos danificados, em Inglaterra, à espera de serem recuperados e enviados de volta a supermercados de toda a Europa. Em vez de se tornarem lixo, os objectos de metal são reencaminhados para esta fábrica Reviva, em Tibshelf, Derbyshire – aí são reconstruídos e enviados para dezenas de cadeias. Funcionários treinados trazem assim de volta à vida carrinhos estragados de todos os tamanhos e formas, para que possam voltar a ser usados pelos clientes.
A Reviva, que faz parte da Storetec, reciclou mais de 160 mil carrinhos de supermercado nos últimos quatro anos. Desde rodas bambas a cestos danificados, a equipa trabalha para arranjar o antigo equipamento, o que tem um impacto bastante positivo em termos económicos e ambientais.
Tony Barber, manager director da Storetec, afirma que o número de carrinhos a serem enviados para arranjo aumentou de oito mil em 2008 para mais de 60 mil em 2011 – um crescimento de 750%. Durante todo este processo, a recuperação destes equipamentos ajudou a poupar mais de 12 mil toneladas de CO2.
Ao metal é dado um acabamento de camada de protecção tripla e cada carro é equipado com novos plásticos e rodinhas, para garantir que se seguem anos de trabalho confiável.
Oferecendo uma garantia de 30 meses, a Reviva defende que estes carros são uma alternativa mais barata e amiga do ambiente do que a compra de novos. “Em última análise, isto ajuda as empresas a pouparem dinheiro em equipamento, o que significa menos custos a serem passados para o consumidor”, disse Barber.
Além disso, desta forma as empresas cumprem o seu compromisso de responsabilidade social, reduzindo a sua pegada ecológica.
As evidências mostram que, ao longo dos próximos anos, o número de empresas a optar por carrinhos reaproveitados vai crescer, à medida que as preocupações económicas e ambientais também aumentam.
O primeiro carrinho de compras foi lançado em Junho de 1937, por Sylvan Goldman, proprietário da cadeia de supermercados Piggly Wiggly, nos Estados Unidos. Hoje existem milhões espalhados por todo o mundo.