Passagem de Drake: o mar mais perigoso do mundo
Coragem é uma característica comum a todos os fotógrafos de natureza, e o italiano Massimo Rumi não foge a este estereótipo. O italiano cumpriu recentemente um sonho: visitar a Antárctida num yatch de nove pessoas, e captou, durante a viagem, uma das mais temíveis paisagens do mundo: a passagem de Drake, entre a América do Sul e o grande continente branco.
Durante a viagem, Rumi fotografou icebergs, pinguins e a remota paisagem polar, numa expedição que durou três anos, no final do ano passado. “Antárctida desligou o som que existia no meu cérebro e senti cada momento com uma intensidade inexplicável”, revelou Rumi.
Durante a viagem, os nove aventureiros passaram por experiências geladas, uma luz solar interminável e não tomaram banho. “Já estive em mais de 100 países, mas sentia falta de uma experiência num local remoto e quase inexplorado. Um sítio onde podemos sentir o isolamento, onde tudo é único. Pensei imediatamente na Antárctida.”
Quando descobriu que um outro fotógrafo estava a organizar uma visita à Antárctida num pequeno barco, ele não hesitou em fazer-se convidado. Na verdade, Rumi acabou por ser o único passageiro que não enjoou no barco. “No entanto, como sou claustrofóbico, tive alguma dificuldade em dormir no beliche”, concluiu.
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