Pesca sustentável começa a dar resultados: número de sardinhas aumentou 66%



Em 2018, Portugal e Espanha decidiram gerir a pesca da sardinha através de um Plano de Gestão e Recuperação, no qual se reduziam as capturas e se protegiam as camadas mais jovens da espécie.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a biomassa reprodutora da sardinha atlanto-ibérica aumentou entre 2019 e 2020 em 66%, um valor equivalente (até junho) de 344 mil toneladas. Após onze anos, encontra-se agora em “capacidade reprodutiva total”.

Este avanço foi relatado com base no parecer do CIEM (Conselho Internacional para a Exploração do Mar), e “deve-se sobretudo ao recrutamento da geração de 2019, a mais abundante desde 2004, à grande redução das capturas, e à gestão da pescaria realizada”, afirma o IPMA.

A União dos dois países em defesa da conservação da espécie levou a uma redução, desde 2012, de 90% da mortalidade por pesca. “Importa ainda salientar a predominância de indivíduos jovens com baixo potencial reprodutivo, cuja sobrevivência é importante assegurar para um futuro de pesca sustentável, bem como a necessidade de ser mantido o esforço de monitorização constante desta espécie”.





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