Pescadores chineses mantêm viva tradição com mais de 1.000 anos (com FOTOS)



Os mais velhos pescadores de Guilin, na China, mantêm viva uma tradição de pesca com mais 1.000 anos e que se socorre dos corvos-marinhos para pescar o peixe – a ave, por vezes criada desde bebé, mergulha na água, recolhe a carpa e deixa-a à disposição do pescador.

Esta tradição foi começada no ano 960, é sobretudo desenvolvida às primeiras horas do dia e é considerada segura e ecológica, uma vez que os pescadores apenas apanham o que precisam.

“Todos os pescadores têm um pequeno bote, alguns corvos-marinhos treinados e uma pequena fonte de luz”, explicou ao Daily Mail Viktorria Rogotneva, fotógrafa russa responsável pelas fotogaleria.

Rogotneva, de 45 anos, captou as imagens no rio Li, depois de ter visitado os pescadores de Guilin. “Os pescadores vão para o rio de manhã cedo e deixam os corvos-marinhos, que estão cheios de fome, mergulhar para apanhar as grandes carpas”, explicou a fotógrafa.

Os pescadores mais antigos de Guilin passam entre duas a três horas por dia no lago e estão determinados a manter a tradição viva. Para controlar as aves, os pescadores atam um fio perto da base da garganta da ave, que evita que esta engula peixes grandes – para permite-lhe comer os mais pequenos sem desconforto. “É uma forma de pescar completamente ecológica”, explica Rogotneva. “Os pescadores podem apanhar os peixes que querem para si e suas famílias e nunca são gananciosos.” Será mesmo assim, uma pesca ecológica?

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