Plano de Ação de Resíduos Urbanos do Corvo aposta no conceito de economia circular

O Plano de Ação de Resíduos Urbanos (PARU) do município do Corvo pretende “reforçar a ordem” de prioridades na gestão de resíduos naquela ilha, segundo o regulamento publicado hoje em Diário da República.
No documento é apontada a pretensão de “integrar os conceitos de economia circular” na gestão de resíduos, com as ações a desenvolver a irem ao encontro dos “objetivos e metas estratégicas definidas no PEPGRA 20+ – Programa Estratégico de Prevenção e Gestão de Resíduos dos Açores”, que “segue as orientações europeias e as particularidades dos territórios insulares”.
A Câmara Municipal do Corvo propõe-se “implementar (…) medidas que constituam a base de trabalho para o cumprimento das metas definidas, através de políticas de planeamento, prevenção e gestão de resíduos”.
Segundo o documento publicado em Diário da República, de 2019 a 2022, a produção total de resíduos aumentou cerca de 62% na ilha.
No ano de 2023 verificou-se uma descida, com destaque para a produção dos resíduos indiferenciados e de papel e cartão.
Quanto aos resíduos indiferenciados, houve variações ao longo destes anos, tendo sido atingido o máximo de produção no ano de 2022 (272,79 toneladas).
Entre 2021 e 2022, a produção aumentou 30%, descendo cerca de 28% de 2022 para 2023.
Quanto aos resíduos da recolha seletiva, a produção também aumentou ao longo dos anos, com um crescimento a rondar os 220%, entre 2019 e 2023.
Desde a abertura do Centro de Processamento de Resíduos da Ilha do Corvo, em 2017, que todos os resíduos recolhidos pelo município, são entregues nesta estrutura.
Desde 2018 que os resíduos produzidos no Corvo têm destino total para valorização.