Plástico: estas foram as 10 empresas mais poluidoras em 2020
Já saiu o novo relatório da Break Free From Plastic “BRANDED Vol III: Demanding Corporate Accountability for Plastic Pollution”, onde são reveladas as dez empresas mais poluidoras de plástico de 2020. No total, foram recolhidos 346.494 resíduos plásticos em 55 países, e foi atribuída a cada uma delas a respetiva quantidade encontrada.
Destacam-se assim as seguintes marcas:
- Coca Cola – 13,834 pedaços de plástico em 51 países
- Pepsi – 5,155 pedaços de plástico em 43 países
- Nestlé – 8,633 pedaços de plástico em 37 países
- Unilever – 5,558 pedaços de plástico em 37 países
- Mondelez International – 1,171 pedaços de plástico em 34 países
- Mars – 678 pedaços de plástico em 32 países
- P&G – 3,535 pedaços de plástico em 29 países
- Philip Morris International – 2,593 pedaços de plástico em 28 países
- Colgate-Palmolive – 5,991 pedaços de plástico em 24 países
- Perfetti van Melle – 465 pedaços de plástico em 24 países
As cinco primeiras empresas, Coca Cola, Pepsi, Nestlé, Unilever e Mondelez International, são mencionadas no relatório pela terceira vez consecutiva. Abigail Aguilar, da Greenpeace do Sudeste Asiático, defende que “não é surpreendente” vê-las novamente como os “maiores poluidores de plástico do mundo“. “Estas empresas afirmam que estão a lidar com a crise do plástico, mas continuam a investir em soluções falsas, ao mesmo tempo que se unem a empresas de petróleo para produzir ainda mais plástico. Para parar esta confusão e combater as alterações climáticas, multinacionais como a Coca-Cola, PepsiCo e Nestlé, devem acabar com seu vício em embalagens de plástico descartáveis e afastar-se dos combustíveis fósseis”.
A BFFP acusa ainda as multinacionais, com base noutro relatório, de não terem feito nada para combater esta crise. “As empresas multinacionais precisam de assumir total responsabilidade pelos custos externos dos seus produtos plásticos de utilização única, como os custos de recolha, de tratamento de resíduos e dos danos ambientais que causam. Se os negócios continuarem como de costume, a produção de plástico pode duplicar até 2030 e triplicar até 2050″, afirmam.