Polícia italiana divulga imagens do interior do Costa Concordia (com FOTOS)
A 13 de Janeiro de 2012, a costa italiana sofreu um dos mais severos ataques à sua sustentabilidade: o naufrágio do Costa Concordia, um navio de cruzeiro que se afundou ao largo da ilha da Giglio, na Toscânia.
No desastre, 32 dos 4.200 passageiros acabaram por morrer, e o navio acabou por ficar, até hoje, nas águas de Giglio. Agora, numa altura que o navio vai ser enviado finalmente para Génova, para ser desmantelado e vendido, a polícia italiana divulgou algumas imagens do interior da infra-estrutura.
As imagens são arrepiantes e mostram o que resta – que é muito – do navio luxuoso: mobília, variadas posses, livros, papeis, roupas, flores, vasos, lojas e cafés.
Os últimos 30 dispositivos de estabilização foram colocados hoje e o navio estará pronto para a viagem de cinco dias até Génova. Uma viagem que, de resto, está a ser fortemente criticada por organizações como a Greenpeace, que alegam que ela é perigosa. “Arrastar o navio para Génova são cinco dias no mar. Os riscos ambientais são enormes, uma vez que há fluídos perigosos que podem ser libertados. E a própria estrutura pode desabar”, explica Luca Lacoboni, da Greenpeace Itália.
“Não podemos permitir outro desastre e há portos mais perto, que podem ser acedidos com menos riscos”, concluiu.
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