Politécnico de Coimbra plantou mais de 1700 árvores no Parque Natural da Serra da Estrela
O Politécnico de Coimbra (IPC), em parceria com a Associação Folgonatur, os Baldios, a Junta de Freguesia de Folgosinho e a Câmara Municipal de Gouveia, realizou, no passado sábado, dia 16 de março, uma ação de reflorestação na Serra da Estrela, intitulada “Juntos vamos ajudar a reflorestar a Serra da Estrela”, foi divulgado em comunicado.
Segundo a mesma fonte, a iniciativa contou com a participação de cerca de 50 voluntários do IPC – estudantes, docentes e não docentes – e de 13 membros do Politécnico de Viseu. Juntos, plantaram 1778 árvores de espécies nativas e autóctones (pinheiro negro (pinus nigra), pinheiro silvestre (pinus sylvestris) e bétulas (betula pendula/celtiberica)) numa zona da freguesia de Folgosinho muito fustigada pelos incêndios florestais que decorreram no verão de 2022.
Esta ação contou, também, com o apoio da Ansell Portugal – Industrial Gloves, Sociedade Unipessoal, Lda. que disponibilizou luvas de proteção para todos os voluntários.
Pretendeu-se assinalar o Dia Internacional da Floresta e o Dia Mundial da Árvore, que se celebram no próximo dia 21 de março, com a consciencialização da comunidade para a importância de assumir a responsabilidade social e ambiental na tomada de ações relacionadas com a sustentabilidade e o ambiente.
“É urgente apostar em atitudes e comportamentos preventivos de eficiência carbónica que, de alguma forma, garantam a conservação da natureza e o desenvolvimento sustentável das futuras gerações. Vivemos num país em que os incêndios são uma constante e em que, mundialmente, nos debatemos com as alterações climáticas, pelo que este tipo de iniciativas são de extrema relevância. O IPC deve ajudar a formar cidadãos conscientes dos seus impactes na sociedade”, afirmou Ana Ferreira, vice-presidente do IPC e responsável pela área da sustentabilidade.
“Sabemos que a floresta demora dezenas ou centenas de anos a crescer, mas quando esta é destruída estamos a devastar um ecossistema com uma grande biodiversidade. Ações como esta são fundamentais, no sentido de a defendermos como uma valiosa fonte de riqueza natural», salientou ainda Ana Ferreira.
Com esta ação, o IPC ambiciona reforçar a sua responsabilidade social com a comunidade externa, promovendo a plantação de árvores numa zona desflorestada, e compensar as emissões de dióxido de carbono (CO2) produzidas nas suas atividades diárias, pois as árvores são um dos principais mecanismos de captura de emissões de carbono no planeta: especialmente durante a sua fase de crescimento. As árvores absorvem dióxido de carbono (CO2) da atmosfera, armazenam-no e produzem oxigénio, essencial para que consigamos respirar. A ação contribuiu, também, para a concretização dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, particularmente para os ODS 13 – Ação Climática e 15 – Proteger a vida terrestre.
Esta ação de voluntariado é realizada no âmbito do Projeto “Politécnico de Coimbra +Sustentável”, que tem como principal objetivo a adoção de medidas estratégicas sustentáveis em toda a Instituição, com vista à mudança de comportamentos, de forma a garantir o futuro da Instituição e das gerações futuras, salvaguardando a saúde ambiental e a qualidade de vida, não só dos estudantes e dos trabalhadores, mas também da comunidade envolvente.
A Folganatur é uma associação sem fins lucrativos, regularmente constituída nos finais de 2017, após os incêndios que também atingiram a zona da Freguesia de Folgosinho. Desde então que a Folgonatur tem tentado contribuir para a recuperação da Serra da Estrela, mobilizando pessoas, empresas e instituições para levar a cabo ações de reflorestação.