Preço dos alimentos dispara em 2013. Reservas vão cair (com GRÁFICO)



O ano de 2013, para além de todas as dificuldades que se esperam, sobretudo, em Portugal, trará uma preocupação extra: o aumento do preço global dos alimentos, que certamente será reflectido nas compras no dia-a-dia dos portugueses, angolanos ou brasileiros.

Como o Green Savers tem alertado ao longo do ano, esta subida no preço dos alimentos tem como pano de fundo as quebras de produção nos Estados Unidos, mas também na Ucrânia e outros países, que delapidaram também as suas reservas até máximos de 1974.

Os Estados Unidos, que passaram por uma onda de calor e seca recorde em 2012, tem em reserva apenas 6,5% do milho que irá consumir em 2013, de acordo com as Nações Unidas.

Paralelamente, o consumo de comida continuará a exceder o total cultivado – é a sexta vez em onze anos que tal acontece.

Os preços das principais culturais globais, como o trigo e milho, estão perto de valores que, em 2008, originaram ondas de violência em 25 países. A produção de trigo, por exemplo, é 5,2% menor que em 2011.

Para piorar a situação, as Nações Unidas estimam que 870 milhões de pessoas, em todo o mundo, estejam malnutridas. Médio Oriente e África serão, novamente, as zonas mais afectadas pela crise alimentar.

Veja como o preço dos alimentos está a subir vertiginosamente (clique no gráfico para ver melhor).

 





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