Procura de energia no Brasil subirá 60% até 2020



O Brasil precisará de investir 440 mil milhões de euros (R$1,02 triliões) na sua capacidade de oferta de energia, petróleo, gás e etanol até 2020, para corresponder ao aumento da procura de energia nesse período, que se situará nos 60%.

De acordo com o Plano Decenal de Energia do Governo brasileiro, divulgado ontem pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, e citado hoje pela Folha de São Paulo, quase metade deste investimento será aplicado pela Petrobras e, em escala menor, pela Electrobras.

A maior parte destes recursos – 297 mil milhões de euros (R$ 686 biliões) – será aplicada na exploração e produção de petróleo. Graças ao pré-sal, o Brasil praticamente triplicará a sua produção, que passará dos 2,1 milhões de barris diários, em 2010, para os 6,1 milhões de barris em 2020.

Este plano não prevê o aumento da oferta em energia nuclear até 2020. Para além da usina de Angra 3, que está actualmente em construção, não há mais nenhuma planeada para este período temporal.

Na área dos biocombustíveis, o etanol concentrará a maior parte dos investimentos, no total de 42 mil milhões de euros (R$97 biliões).

Por sua vez, as fontes renováveis – hidráulica, eólica e biomassa – terão prioridade, sendo que o plano prevê, ainda assim, a construção de térmicas movidas as combustíveis fósseis, sobretudo gás natural.

A geração eólica vai saltar de um para 7% da matriz, numa década. Com isto, a fatia de fontes renováveis situar-se-á nos 83% no final da década.





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