Programa de partilha de bicicletas de Copenhaga a 10 dias de terminar



Em 2013, a cidade de Copenhaga lançou o mais ambicioso projecto mundial de partilha de bicicletas, que previa a colocação de motores e tablets com GPS nos veículos. Apesar de caro, a cidade defendeu que o projecto tornaria a capital dinamarquesa num local inesquecível para os turistas e visitantes.

Porém, nem tudo correu bem nos últimos dias anos – na verdade, quase tudo correu mal. A Gobike, empresa que venceu o contrato de concessão do projecto, em 2012, deveria ter entregue 1860 bicicletas até final de Abril, mas apenas conseguiu desenhar e instalar 424.

Agora, Copenhaga fartou-se de esperar e lançou um ultimato a Torben Aagaard, CEO da Gobike: entreguem as restantes 1400 bicicletas até final de Abril ou o contrato será rescindido.

Parece improvável que a Gobike consiga em 10 dias o que não conseguiu em dois anos, mas Aagaard ainda tem esperança. “Estamos a trabalhar no duro para arranjar uma solução que possa colocar as bicicletas nas ruas de Copenhaga. Acho que vamos conseguir”, explicou ao Quartz.

O projecto, recorde-se, foi altamente criticado por vários entusiastas da utilização de bicicleta e residentes de Copenhaga. Se os projectos de partilha de bicicleta não são propriamente rentáveis em nenhuma cidade do mundo, dificilmente uma bicicleta com tablet e motor conseguirá pagar-se a curto ou médio prazo.

Copenhaga foi a primeira cidade do mundo a lançar um projecto de partilha de bicicletas, em 1995, mas poderá em breve voltar à estaca zero da proactividade em mobilidade sustentável.

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