Projecto “Adoptar uma Aldeia” não pretende impor regras



Apoiado na colaboração de voluntários, para a reconstrução das aldeias afectadas pelos incêndios, o projecto “Adoptar uma Aldeia” fez saber que não pretende impor regras a quem se oferece para ajudar.

Iniciativa de um grupo de voluntários que decidiu ir para o terreno e arregaçar as mangas para ajudar quem ficou sem nada após os incêndios que devastaram o interior do país, o “Adoptar uma Aldeia” tem por principal objectivo ajudar a disseminar uma rede de voluntários pelo território nacional.

Com base operacional em Vieira de Leiria, este movimento, através de um dos seus mentores, José Almeida, fez saber que não pretende “tutelar ninguém, mas sim que as pessoas se mobilizem e depois partilhem as suas experiências”.

Este movimento de cidadãos defende que a intervenção pressupõe a deslocação aos locais, pois “cada caso é um caso” e cada aldeia pode ter necessidades diferentes. O grupo tem ajudado em limpezas, obras e sobretudo aos fins-de-semana faz questão de estar presente nas zonas acidentadas: “O território afectado é muito vasto, há muita gente a precisar de ajuda e 10 ou 15 voluntários fazem toda a diferença”, sublinhou José Almeida que fez um repto às empresas nacionais para envolver os seus colaboradores no projecto e aos estudantes do ensino universitário e estabelecimentos de ensino.

Foto: Gonçalo Villaverde





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