Projeto permite reutilizar mais de 390 toneladas de equipamentos elétricos



Um projeto de economia circular, que é dinamizado pelo Electrão em colaboração com a ENTRAJUDA, já permitiu reutilizar 393 toneladas de equipamentos elétricos usados nos últimos 14 anos.

“Só em 2022, o Electrão e a ENTRAJUDA deram nova vida a 61 toneladas de equipamentos que de outra forma teriam como destino a reciclagem” sublinha o Electrão, em comunicado.

Segundo a mesma fonte, esta parceria entre as duas entidades “permite promover a reutilização de equipamentos elétricos, obsoletos ou avariados, que depois de sujeitos a simples reparações estão em condições de servir outras famílias a quem são doados”.

Em 2022 foram recuperados nas instalações da ENTRAJUDA, maioritariamente, computadores e impressoras, que perfizeram um total de 49 toneladas, a que acresceram ainda 5 toneladas de ecrãs, 5 toneladas de equipamentos de frio e 2 toneladas de grandes eletrodomésticos.

Os equipamentos que não têm potencial de reutilização, por serem demasiado antigos ou pouco eficientes em termos energéticos, são encaminhados para reciclagem pelo Electrão.

Os equipamentos elétricos usados são doados por particulares e empresas e entregues nas instalações da ENTRAJUDA, no Bairro da Quinta do Cabrinha, na Avenida de Ceuta, em Lisboa, que é também um dos mais de 9.000 pontos da rede Electrão, referenciados no site www.ondereciclar.pt.

A ENTRAJUDA apoia instituições de solidariedade no combate à pobreza e para além do banco de bens alimentares doados possui um banco de bens não alimentares doados, que inclui equipamentos elétricos usados. Dispõe de uma licença de Operador de Gestão de Resíduos, tal como prevê a lei, e efetua reparações no local recorrendo a jovens estudantes que ali desenvolvem os seus estágios profissionais, apoiados por uma equipa técnica que os orienta e forma. A formação ministrada está acreditada pela Direcção-Geral do Emprego e das Condições de Trabalho (DGERT).

Ao promover a reutilização, o Electrão e a ENTRAJUDA “estão a ajudar a prolongar a vida dos equipamentos elétricos usados, a maximizar recursos materiais e financeiros e a evitar a extração de mais matérias-primas virgens colocando em marcha a Economia Circular”. Ao mesmo tempo “possibilitam este apoio a famílias de todo o país com menores recursos financeiros que não têm possibilidade de adquirir novos equipamentos”. “Promovem ainda a inclusão social através da formação que permite a aquisição de novas competências e a possibilidade de acesso ao mercado de trabalho”, conclui o comunicado





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