Quão preocupados devemos estar com os recifes de corais esbranquiçados?



Os corais esbranquiçados não estão mortos mas o seu crescimento diminui a olhos vistos, estando eminente a redução dos recifes de coral. A Grande Barreira de Coral foi recentemente afectada pelo branqueamento de coral, tendo sido afectados 93% dos corais da região, segundo um relatório da Australia´s National Coral Bleaching Taskforce.

O branqueamento dos corais transcende a Austrália e, na sua origem, estão o aquecimento global e os efeitos do El Niño. Uma equipa de cientistas trabalha na plantação de novos corais como forma de minimizar o impacto deste branqueamento, como divulgado na Public Radio Internacional.

A equipa de cientistas testa em laboratório a resistência dos corais agora plantados como forma de prever o seu comportamento daqui a 50 ou 100 anos. Os investigadores liderados por David Vaughan, do programa Coral Restoration, da organização não-governamental Mote Tropical Research Laboratory, descobriram que os corais crescem mais depressa do que o habitual se forem partidos em pequenas peças e plantados perto uns dos outros. Descoberta feita acidentalmente quando Vaughan partiu uma peça de coral numa dimensão mais pequena do que a prevista.

Vaughan e a sua equipa plantaram mais de 10.000 corais em Florida Keys – grupo de ilhas da Florida – e estimam aumentar substancialmente este número dentro de um a dois anos.

Foto: Derek Keats / Creative Commons





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