Quercus apela à suspensão da caça a norte do Tejo
Em comunicado, a associação ambientalista alerta que “os trágicos incêndios que ocorreram em 2017 queimaram mais de 500 mil hectares”, matando “um número incalculável de animais selvagens” e destruindo os seus habitats.
Acossados pelas chamas e expulsos dos seus habitats, os animais selvagens sobreviventes têm procurado refúgio e alimentação “nas poucas áreas verdes das zonas mais afectadas, muitas vezes perto das populações”, informou a Quercus.
Segundo a associação ambientalista desde então têm-lhe chegado “dezenas de denúncias de abate indiscriminado de coelhos que se aproximam das habitações para se alimentarem”.
Considerando a gravidade e o carácter excepcional desta situação os ambientalistas pedem ao governo que tome medidas “no sentido de proibir a caça a norte do rio Tejo, a área mais fustigada pelos grandes incêndios deste ano, como medida excepcional.
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