Quercus e CTT lançam campanha para reflorestar zonas ardidas com espécies autóctones (com VÍDEO)



Os CTT e a Quercus estabeleceram uma parceria para reflorestar zonas ardidas em território nacional com espécies autóctones. O objectivo não passa apenas por replantar as zonas afectadas mas também por envolver e sensibilizar a comunidade para a importância das espécies nativas do território.

“Esta campanha tem como objectivo principal sensibilizar a opinião pública para a importância das espécies autóctones”, explicou o presidente da Quercus, Nuno Sequeira, ao Economia Verde. Já para os CTT é importante participar nesta iniciativa pois é uma forma de reduzirem a sua pegada ecológica. “Os dois principais impactos ambientais causados pelos CTT têm que ver com as alterações climáticas e o consumo de matérias-primas”, indica o director de sustentabilidade e ambiente dos correios, Luís Paulo.

Para participar na iniciativa – denominada “Uma árvore pela Floresta” – basta adquirir uma árvore em qualquer das 210 lojas CTT pelo custo de €3. No momento da compra é entregue ao comprador um kit composto por uma árvore em cartão reciclado e um código. Com o código fornecido é possível registar a árvore com o nome do comprador.

As árvores reais vão ser plantadas pela Quercus numa zona ardida antes da primavera de 2015. Posteriormente, a organização comunica a espécie e o local da plantação a cada comprador. Depois, é possível acompanhar o desenvolvimento da árvore comprada e do bosque em que se insere ao longo de cinco anos, através do código fornecido no momento da compra.

As espécies autóctones vão ser plantadas prioritariamente em áreas classificadas e os terrenos sessão exclusivamente baldios ou pertencentes ao Estado português, de modo a assegurar a preservação futura das áreas sem que haja risco de os bosques serem destruídos. As áreas eleitas para a plantação são as Serras da Peneda e Gerês, de Montemuro, Alvão e Serra da Estrela.

As árvores escolhidas para plantar são autóctones pois este tipo oferece uma maior resistência à propagação dos incêndios florestais e são melhores para amenizar o clima, promover a biodiversidade e proteger a paisagem, água e solos. Entre as 28 espécies eleitas encontram-se o carvalho-alvarinho, o carvalho-negral, o sobreiro, a azinheira, o freixo, o azevinho, o medronheiro e o azereiro.

O Economia Verde foi conhecer melhor esta parceria entre a Quercus e os CTT. Veja o episódio 316 aqui.

Foto:  Fernando Fotografar / Creative Commons





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