Quercus quer a proibição do uso de amálgamas dentárias
Em associação com o Grupo Europeu de ONG’s de Ambiente e de Saúde, a Quercus pede o fim das amálgamas dentárias nos consultórios dos dentistas da União Europeia. Em causa está um consumo estimado em 90 toneladas/ano de um material que constitui uma importante fonte de contaminação ambiental e um perigo para a saúde.
A “adopção de uma odontologia não poluente, sem efeitos para o ambiente e para a saúde dos pacientes” foi reivindicada numa carta endereçada à Comissão de Ambiente do Parlamento Europeu no âmbito de uma proposta de regulamentação sobre o mercúrio, metal que está presente na composição das amálgamas dentárias.
Na missiva as organizações ambientalistas propõem a eliminação progressiva do uso de amálgama dentária até 31 de Dezembro de 2022, bem como a proibição da sua utilização “no tratamento de mulheres, grávidas ou lactantes que se submetem a tratamentos dentários”.
“A UE é o maior consumidor mundial de mercúrio para uso dentário e o maior utilizador de amálgama (90 toneladas/ano)”, informa a Quercus no seu site. “Este contaminante”, refere a associação ambientalista, “acaba por ser libertado através de ações diretas e indiretas, como as emissões difusas no consultório dentário, dejetos e rejeições de águas residuais, deposições ou incineração de lamas orgânicas, cremação ou enterros” e também através do uso de fertilizantes.
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