Quercus quer plano de acção para o amianto
A Quercus pediu hoje ao Primeiro-Ministro português, Pedro Passos Coelho, um plano de acção para o amianto, três anos depois de ter terminado o prazo dado pela lei para o levantamento dos materiais com amianto nos edifícios, instalações e equipamentos públicos.
De acordo com a ONGA (organização não-governamental de ambiente), apesar de ter sido realizado algum trabalho relativo a este levantamento, que se encontra disponível no portal do Governo, ele “não está concluído e não é suficiente”, entrando em incumprimento também com as obrigatoriedades europeias.
“Há um conjunto de importantes medidas que ainda não foram tomadas: a identificação de todos os materiais com amianto; a análise das concentrações de fibras respiráveis; a avaliação do risco de exposição dos trabalhadores ao amianto e medidas para prevenir ou minimizar a exposição”, explica a Quercus.
De acordo com a ONGA, é necessário um plano de acção nacional para o ambiente, calendarizado de modo a prever a monitorização regular e as acções correctivas a executar – incluindo as situações em que seja aplicável a remoção dos materiais contendo amianto, em consonância com as medidas adequadas.
Foto: Jorge Franganillo / Creative Commons