Quota de renováveis no consumo energético recua em 2021 pela primeira vez na UE
A quota de energia proveniente de fontes renováveis no consumo final bruto na União Europeia (UE) recuou, pela primeira vez, em 2021, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.
De acordo com os dados do serviço estatístico da UE, na média dos 27 Estados-membros, a quota de energia proveniente de fontes renováveis recuou, em 2021, 0,3 pontos percentuais – para os 21,8% – face ao ano anterior, sendo esta a primeira diminuição alguma vez registada.
A percentagem de fontes renováveis no consumo total de energia continuava, em 2021, muito aquém da meta de 32% fixada para 2030.
A Suécia, com 62,6% de energia oriunda de fontes renováveis, ocupa o primeiro lugar da tabela da UE, seguida da Finlândia (43,1%), Letónia (42,1%) e Estónia (37,6%), com Portugal no sétimo lugar da tabela – 34%-, já com a meta de 2030 atingida, estável face a 2020 e acima da média europeia.
No total, 15 dos 27 Estados-membros apresentaram, em 2021, quotas abaixo da média da UE: Alemanha, Bélgica, Bulgária, Chipre, Eslováquia, Espanha, França, Hungria, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia e República Checa.
As menores quotas de energia proveniente de fontes renováveis no consumo final bruto foram registadas no Luxemburgo (11,7%), Malta (12,2%), Países Baixos (12,3%), Irlanda (12,5%) e Bélgica (13%).
São exemplos de fontes renováveis a hídrica (energia da água dos rios), solar (energia do sol), eólica (energia do vento), biomassa (energia de matéria orgânica), geotérmica (energia do interior da Terra) e oceânica (energia das marés e das ondas).