Reciclagem de pilhas a crescer, mas ainda é preciso fazer mais



Em comunicado de imprensa, a ERP Portugal indica já recolheu mais de 1300 toneladas de pilhas e acumuladores em fim de vida, cumprindo, desde 2010 (o seu primeiro ano de atividade), as metas de recolha definidas pela Diretiva Europeia sobre o tema.

Ao longo destes oito anos de funcionamento do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Pilhas e Acumuladores (RPA) à escala nacional, a ERP Portugal indica que a recolha destes resíduos foi crescente, com uma média superior a 160 toneladas por ano.

A ERP chama, todavia, a atenção para o facto de que para garantir o tratamento adequado destes resíduos é fundamental a colaboração de todos os consumidores, através da deposição dos mesmos nos locais preparados para o efeito. Existem mais de 2200 pontos de recolha (lojas, escolas, empresas e espaços públicos) disponíveis em todo o país, através da rede Depositrão.

Porquê reciclar em vez de colocar no lixo?
A importância de reciclar diz respeito ao facto de as pilhas e acumuladores serem compostos por substâncias nocivas (cádmio, níquel, chumbo, mercúrio ou lítio) que, quando abandonados indiscriminadamente, podem ter reflexos graves no ambiente e na nossa saúde. A título de exemplo, o cádmio é carcinogénico e afeta vários órgãos como os rins, pulmões, fígado e ossos.

Para Rosa Monforte, Diretora Geral da ERP Portugal, “temos ainda um grande caminho a percorrer no campo da recolha destes resíduos. A meta de recolha de pilhas em fim de vida é calculada com base na quantidade de pilhas e acumuladores disponibilizados no mercado nacional nos últimos três anos, sendo o país obrigado a recolher 45% deste total em 2018.





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