Rede de bicicletas em Lisboa



“Continuamos a transformar Lisboa numa cidade mais acessível com a ajuda de todos. Sabemos que ainda há muito caminho pela frente, mas já percorremos muitos quilómetros. Na verdade, já foram feitas mais de 10 mil viagens com o Lisboa Bike Sharing”, referiu ontem a EMEL, Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa.

Na mesma nota, podia também ler-se que já se inscreveram no site Gira – Bicicletas de Lisboa 4.200 participantes, embora apenas 2800 tenham efectivamente testado o serviço, mas “graças a eles podemos continuar a melhorar e a trabalhar em conjunto para uma cidade com mais bicicletas”, sendo que entre as melhorias sugeridas pelos utilizadores constam “comentários à bicicleta, ao sistema e à aplicação”.

Nesta fase o plano avançou apenas na zona do Parque das Nações, mas quando estiver totalmente operacional o Serviço Lisboa Bike Sharing contará com 1410 bicicletas, divididas por uma rede de 140 estações: 92 no planalto central da cidade, 27 na baixa e frente ribeirinha, 15 no Parque das Nações e seis no eixo entre as avenidas Fontes Pereira de Melo e da Liberdade. E porque Lisboa é a cidade das 7 colinas, onde custa pedalar, 940 bicicletas serão eléctricas (e 470 convencionais).

Todas as bicicletas estarão associadas a uma aplicação móvel (Lisboa Bike Sharing), através da qual será possível utilizar a rede.

O investimento da EMEL foi na ordem dos 23 milhões de euros, e foi celebrado um contracto com a empresa portuguesa Órbita, para um período de oito anos. De acordo com o plano de negócio do projecto o passe anual deverá custar 36 euros, e o bilhete diário dez euros. A empresa perspectiva uma receita de praticamente 900 mil euros ano.

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Fotos: CML / Emel





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