Reino Unido: edifícios sem mínimos energéticos deixam mercado de arrendamento
A partir de 1 de Abril de 2018, todos os proprietários do Reino Unido serão proibidos de arrendar os seus imóveis caso não obtenham a classificação mínima de E, numa escala de eficiência energética de A a G.
Segundo o site Edifícios e Energia, as medidas foram apresentadas na semana passada pelo ministro da Energia do Reino Unido, Ed Davey, e visam minimizar o peso de facturas energéticas no bolso dos inquilinos, em virtude de um mau isolamento térmico. Actualmente, quase 10% dos imóveis arrendados no Reino Unido têm classificação de F e G, as mais baixas da escala dos certificados de eficiência energética.
O Governo justifica que as famílias que vivem nos imóveis com pior classificação energética gastam mais de €1.350 (R$ 4.235) anuais para manter a habitação quente, em comparação com os imóveis que têm classificação energética média.
Para ajudar os proprietários a tornarem as suas casas energeticamente mais eficientes, o executivo britânico apoiará financeiramente através do Green Deal e Energy Company Obligation. “Os proprietários apenas terão que fazer melhorias que sejam custo-eficazes”, pode ler-se no comunicado oficial do governo.
O Governo está ainda a preparar um novo fundo de €33 milhões (R$ 115 milhões) para apoiar a instalação de sistemas de aquecimento centralizado em edifícios sem ligação à rede, assim como uma Estratégia para a Pobreza Energética.
Foto: Paul Kitchener / Creative Commons