Relatório que confirma a extinção de 8 espécies de aves durante esta década



De acordo com a Quercus, nos últimos 500 anos ter-se-ão extinto 183 espécies de aves. Cerca de 90% das extinções já consumadas vitimaram espécies que habitavam em pequenas ilhas, mas há novas extinções em grandes zonas continentais devido principalmente à destruição dos habitats naturais, quer para dar origem a culturas intensivas agrícola e de árvores de rápido crescimento, quer para criação de novas áreas urbanas destinadas à habitação, turismo e indústria.

Também se sabe que 40% das cerca de 10 000 espécies de aves ainda existentes estão num processo de declínio populacional.

As principais causas globais para este declínio e extinção das aves são, além das más práticas agrícolas e desflorestação, a expansão de espécies exóticas invasoras, o abate e captura de aves vivas, a construção de grandes infraestruturas, a proliferação de redes e outros artefactos de pesca, e as alterações climáticas.

Algumas espécies de aves em perigo de extinção global que existem em Portugal são a Águia-imperial (Aquila adalberti) e o Abutre-preto (Aegypius monachus). Por outro lado, continua a ser legal caçar a rola-brava apesar de esta espécie se encontrar globalmente ameaçada.

O presidente da Quercus, João Branco, refere que “É necessário que governo, autarquias e associações trabalhem juntos num esforço para preservar habitats ameaçados e restaurar habitats degradados para inverter esta tendência que aponta para uma extinção em massa de espécies no nosso planeta. Ainda é possível salvar muitas destas espécies, mas temos de agir já”.





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