rePLANT: o projeto que reúne 20 entidades pela defesa da floresta



É através da cooperação de mais de 70 investigadores e técnicos especializados, e 20 empresas e universidades de todo o país, que surge o novo projeto rePLANT. O programa pretende, até junho de 2023, promover o desenvolvimento da floresta nacional e torná-la mais segura através das novas tecnologias.

Entre as várias iniciativas desenvolvidas pelo mesmo, destacam-se a monitorização da floresta através de câmaras óticas, a simulação e previsão de comportamento do fogo, a criação de novos modelos de gestão florestal sustentável para as principais espécies florestais portuguesas, a investigação de espécies mais adaptadas às alterações climáticas e a utilização de robótica nas operações florestais.

Com um investimento de 5.6 milhões de euros, tal como com o apoio do Compete/Portugal 2020 através dos programas POCI e Lisboa 2020, o rePLANT vai ter impacto em todo o ecossistema produtivo e empresarial do setor, vai reduzir as ameaças à biodiversidade, aumentar a resiliência da floresta e das infraestruturas, e a competitividade do setor.

O projeto estrutura-se em três grandes áreas de atuação: a primeira, dedicada à gestão da floresta e do fogo (liderada pela Sonae Arauco e pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa); a segunda, sobre gestão do risco (sob coordenação da REN – Redes Energéticas Nacionais e da Universidade de Coimbra); e a terceira, sobre economia circular e cadeias de valor (sob gestão da The Navigator Company e do ForestWISE).

As 20 entidades integrantes do rePLANT são o ForestWISE, a The Navigator Company, a REN, a Sonae Arauco, a Altri Florestal, a Amorim Florestal, a DS Smith, a EDP Distribuição, o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, a Universidade de Coimbra, o Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, a Whereness, a EDP Labelec, a Trigger Systems, a Frazivel, a Tesselo, a Florecha, o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária I.P., a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

“Numa altura em que urge encontrar modelos de desenvolvimento sustentável, esta é a melhor oportunidade para dedicar à floresta e aos seus agentes uma atenção redobrada, com um verdadeiro sentido inclusivo com os olhos no futuro. O rePLANT corporiza esse desafio e fá-lo de uma forma intergeracional, inovadora e multidisciplinar”, assegura Carlos Fonseca, Diretor Científico e Tecnológico do ForestWISE.





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