Rio 2016: edifícios olímpicos vão ser escolas depois dos jogos



Ontem demos conta aqui do cenário desolador em que muitas infraestruturas criadas de raiz para os Jogos Olímpicos se encontram. Piscinas olímpicas ao abandono em Atenas; passeios completamente esburacados em Sochi, palco dos Jogos Olímpicos de Inverno 2014; campos de ténis fantasmagóricos… tudo deixado ao abandono. Mas o Rio de Janeiro está determinado em fazer as coisas de maneira diferente.

“Arquitectura nómada” foi o nome dado pelo perfeito da cidade carioca, Eduardo Paes, ao plano de reutilização dos edifícios agora construídos. A ideia é simples: “desmembrar” o edifico das estruturas feitas especialmente para os Jogos e dar-lhes nova vida ao serem transformadas, por exemplo, em escolas e centros comunitários.

Inspirados pelos Jogos Olímpicos de Londres em 2012, onde este modelo já havia sido tentado, os responsáveis pela criação da aldeia olímpica no Rio de Janeiro, quiseram aprofundar esta ideia um pouco mais. Assim, a  Arena do Futuro  será desmontada no final das competições olímpicas e será transformada em quatro escolas básicas, cada com mais de 500 alunos.

Mas não é tudo, também a “sede improvisada” dos mais de 20 mil jornalistas em trabalho no Rio de Janeiro será alvo de transformações. Neste momento, estruturas de metal do prédio suportam o peso de geradores e ares condicionados que refrescam o ar, mas no futuro, a mesma estrutura pode ser usada como base de uma nova escola secundária.

“É aproveitar uma estrutura que não é essencial no futuro do edifício e dar-lhe uma nova vida num outro lugar”, diz Bill Hanway, da AECOM, empresa criadora da aldeia olímpica no Rio de Janeiro.

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