Sabia que cães e gatos também podem ser dadores de sangue?
Os cães e os gatos também precisam de transfusões de sangue em caso de doença ou acidentes graves, pelo que, tal como os humanos, também têm de ter disponível um banco de sangue, o que obriga a que haja a contribuição de vários dadores. Como nem todos os donos de caninos e felinos sabem dessa necessidade, o número de doadores animais é ainda menor do que os humanos, que já não é satisfatório, o que faz com que muitos bichos acabem por morrer prematuramente.
A doação de sangue nos animais é muito semelhante à dos humanos e é feita sob os mesmos critérios: o animal tem de ser saudável e ter o peso e a idade recomendados. No caso dos gatos, devem, preferencialmente, viver em apartamentos, uma vez que têm menos risco de serem portadores de doenças transmissíveis. No Brasil, os “bichinhos cidadãos” têm direito até a uma refeição, já em Portugal os benefícios variam. No Hospital Veterinário de Almada, por exemplo, os animais têm direito a um check-up, que inclui vacinação e desparasitação regular.
Os cães têm 13 tipos sanguíneos diferentes e os gatos têm três, sendo que cada animal pode receber apenas uma vez na vida uma doação de um tipo sanguíneo diferente do seu. Ou seja, após a primeira transfusão, as hipóteses de um animal doente encontrar um doador compatível diminuem drasticamente, por isso quantos mais voluntários registados como dadores, melhor!