São Paulo: jardins verticais estão a mudar esta cidade de betão
São Paulo é uma das cidades com mais população do mundo, é uma selva de betão, onde prédios e torres se amontoam para dar abrigo a mais de 11,89 milhões de pessoas. A metrópole tem vários problemas no que toca ao urbanismo e à poluição, com o trânsito caótico e a rede deficitária de transportes públicos a serem apontados como as causas. Por toda a cidade o cinzento do betão é rei, mas isso parece estar a mudar com os jardins verticais a darem um novo colorido às habitações.
A mudança está a ser impulsionada pelo Movimento 90, responsável pela instalação de vários jardins verticais nas fachadas dos prédios. Para eles há uma ligação directa entre os jardins verticais e um mundo melhor, pois a vegetação colocada no prédio vai permitir uma diminuição no calor, no barulho e ainda vai “absorver” até 30% dos gases poluentes dos carros.
O jardim vertical fica “anexo” ao prédio, a uma distância de cerca de 10 cm da parede, permitindo assim a circulação de ar entre as plantas e a fachada do prédio, para evitar possíveis infiltrações ou problemas estruturais.
Tudo nestes jardins verticais aponta para o caminho da sustentabilidade, uma vez que a estrutura é feita de placas de resíduos industrias recicladas. Também a água para a regra vem das chuvas, que é reutilizada vezes sem conta.
Financiados com ajudas municipais, estes jardins verticais levam cerca de um mês a montar. Até ao final do ano está prevista a instalação de mais dez jardins no centro da cidade, num acréscimo de 8 mil metros quadrados de área verde bem no centro de São Paulo.
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