#SchoolStrike4Climate. Estudantes saem à rua para exigir medidas de combate às alterações climáticas



No dia 15 de março, estudantes pelo mundo vão sair à rua em protesto pelo clima. O movimento que começou na Suécia com Greta Thunberg, a activista sueca de 16 anos que todas as sextas feiras falta às aulas para exigir aos governantes medidas urgentes que combatam as alterações climáticas, alastrou-se pela Europa e Austrália e, no próximo mês, deverá chegar a todos os continentes.

Foram já milhares os estudantes que faltaram às aulas para se manifestarem pelo clima na Alemanha, Bélgica, Suíça, Austrália e Inglaterra, e no próximo dia 15 de março espera-se que milhões adiram ao movimento. Pelo menos é o que se antecipa olhando para o mapa que reúne os protestos esperados em todo o mundo.

No Google Maps, os responsáveis pela conta de Twitter @DormouseRoared sinalizaram todas as cidades onde estão previstas marchas e concentrações organizadas por alunos. E uma visão geral do mapa mundo mostra o que o movimento #SchoolStrike4Climate quer ser: uma onda impossível de ignorar.

Portugal não fica de fora, na verdade antecipa-se uma maior adesão do que em Espanha. Estudantes de escolas e universidades em Braga, Porto, Coimbra, Leiria, Lisboa e Évora organizaram-se e criar um manifesto onde exigem ao “governo que faça da resolução da crise climática a sua prioridade, cumprindo com seriedade o Acordo de Paris e as metas ambientais estabelecidas pela União Europeia”.

No Porto e em Coimbra, os estudantes reúnem-me às 10.30, no dia 15 de março, em frente à Câmara Municipal, enquanto em Lisboa o ponto de encontro é no Largo Camões, estando prevista uma marcha até à Assembleia de República.

Os jovens ativistas consideram que o esforço que os governos e as organizações internacionais estão a fazer para solucionar esta crise é mínimo. “Em Portugal, há pouco cuidado, pouco rigor. Estamos muito alienados. As metas não estão a ser cumpridas, temos muitas emissões”, critica Matilde Alvim, em entrevista com o ”DN”.

Na Bélgica, conta a BBC, mais de 30 mil estudantes aderiram à greve às aulas em três cidades para pedir uma nova atitude dos governantes em relação ao clima. Uma iniciativa do movimento , que tem vindo a promover ações desde novembro. De acordo com fontes policiais, foi em Liège que se concentrou o maior número de manifestantes: 15 mil pessoas marcharam em nome de uma alteração de políticas.

Na Alemanha e na Suíça, os estudantes também têm vindo a mobilizar-se, às sextas-feiras, no âmbito do movimento #FridaysForFuture.





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