Sector das energias limpas resiste melhor à crise global



A crise chegou para todos, mas as empresas que se dedicam ao fabrico e comercialização de serviços ou produtos relacionados com as energias limpas têm resistido mais a este mau período económico global.

De acordo com um relatório do HSBC, as receitas globais da indústria das energias limpas chegaram aos 381 mil milhões de euros, praticamente as mesmas receitas arrecadadas um ano antes: 384 mil milhões de euros.

Quanto vale este sector? O mesmo que toda a economia suíça e mais que todo o negócio de serviços de telecomunicações wireless, sector dos media e também mais do que as indústrias aeroespacial e de defesa juntas.

Ainda de acordo com o HSBC, o mercado chinês é o responsável por esta “resistência” do sector à crise global. De acordo com o responsável pela análise, Joaquim de Lima, o mercado chinês, que era responsável por 6% de todos os investimentos globais deste sector em 2004, representa agora 24% do bolo total.

Apesar de continuar atrás de países como os Estados Unidos, Japão e alguns europeus, a verdade é que as empresas chinesas vão tornar-se, também aqui, dominantes.

“Acreditamos que isto é só o início. A China está a tornar-se uma força dominante deste sector”, revelou Lima, que explicou ainda que as empresas chinesas têm uma grande ajuda do seu Governo, que investe biliões de euros no estímulo económico às renováveis e eficiência energética.

Dentro do sector, concluiu ainda o HSBC, as empresas de eficiência energética e as tecnologias de gestão de energia deverão ter um maior crescimento a curto prazo.





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