Sede de um banco, em Roma, é exemplo de como usar vidro numa construção sustentável



O vidro de controlo solar que cobre toda a fachada do edifício permitiu aos arquitetos jogar com as cores e os reflexos da zona envolvente. Desenhado pelo atelier de arquitetura italiano 5+1AA, o seu sócio fundador (e responsável máximo por este projecto), Alfonso Femia, conta que “o objetivo era responder às necessidades funcionais com um edifício que pudesse, no que diz respeito à autonomia e identidade, pertencer ao contexto urbano da Estação de Tiburtina, representando simultaneamente a cidade de Roma e os seus utilizadores. Partindo destas premissas, criámos um edifício capaz de se relacionar de uma forma diferente com o distrito de Pietralata, a noroeste, e com o complexo da Estação Tiburtina, a sudeste. Com as suas cores dinâmicas e reflexivas, o vidro no edifício procura o seu próprio diálogo com a parte envolvente e com as luzes de Roma. De noite ou de dia, o vidro oferece reflexos cromáticos, cores e transparências únicos e em constante mudança. Desta forma, o edifício assume diferentes papéis, remetendo a nossa imaginação para importantes obras de artistas contemporâneos e cineastas que abordaram os temas da “perceção” e “reflexo” da realidade”.

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O projeto destaca-se igualmente pelo seu compromisso com a sustentabilidade ambiental, o que está refletido nas certificações de classe A e LEED Gold, apresentando um muito menor consumo de energia, muito por causa precisamente das tecnologias presentes nas fachadas em vidro. Na realidade foram utilizados tipos de vidro diferentes, que o arquiteto conseguiu distribuir por todo o edifício de uma forma lógica e esteticamente atraente, alcançando, o desempenho de controlo solar pretendido para se minimizarem os custos.

Foto: BNP Paribas





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