Segurança e preço obrigam China a reduzir velocidade dos comboios



A China está a baixar a velocidade das suas novíssimas linhas ferroviárias dos 350 para os 300 km/h, devido a questões relacionadas com a segurança e o preço.

De acordo com o novo ministro dos Transportes chinês, Sheng Guangzu, esta redução da velocidade irá oferecer “mais segurança” à rede de alta velocidade chinesa, considerada a mais moderna do mundo.

“[Esta redução da velocidade] vai também permitir uma maior variação nos preços dos bilhetes, baseada em princípios do mercado”, explicou o governante.

Assim, a nova velocidade máxima ferroviária chinesa vai levar a uma redução na utilização de energia e custos operacionais. Esta medida está a ser considerada, também, como um reposicionamento na estratégia chinesa para a alta velocidade, que tem agora previsto um investimento de 296 mil milhões de euros até 2015 – bastante menos que as estimativas iniciais.

Recorde-se que a linha Pequim-Xangai tinha previsto, numa primeira fase, velocidades até 380 km/h.

“Os planos iniciais para estas velocidades constituíam um grande risco para a segurança [dos passageiros]”, explcou Zhao Jian, professor de Transportes na Universidade de Pequim.

Ainda assim, as autoridades chinesas prevêem passar dos actuais 91 mil quilómetros de ferrovia para os 120 mil, dentro de quatro anos.





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