Será a arquitectura «aquática» o futuro?
O mapa Climate Central indica as áreas de Portugal em risco de ficarem submersas até 2050. Estarão as nossas casas preparadas para esse fenómeno?
Faro, Olhão e Tavira são algumas das cidades em perigo, assim como localidades situadas na região da ria de Aveiro ou da foz do Mondego. Em Lisboa, uma parte significativa da zona de Belém ficará debaixo de água. Esta ameaça real e iminente obriga a uma tomada de medidas que reduzam os efeitos negativos das alterações climáticas. Para a arquitectura, isto constitui um enorme desafio. Estaremos preparados para a construção de cidades sobre a água?
Em busca da arca de Noé moderna
Os fenómenos climáticos extremos e as alterações climáticas criaram a necessidade de criar novas concepções arquitectónicas, que permitissem a construção de cidades flutuantes seguras e tecnologicamente avançadas. Existem comunidades que vivem há séculos sobre a água, porém, a arquitectura residencial aquática à escala global acarreta uma série de desafios – resistência das grandes estruturas arquitectónicas à acção das ondas e do vento, a obtenção de autossuficiência energética para unidades urbanas isoladas das zonas continentais, ou a aquisição de materiais de construção ambientalmente neutros. As cidades flutuantes têm, ainda, de ser auto-suficientes na produção de energia ou de alimentação.
O desenvolvimento da arquitetura aquática exige soluções inovadoras e uma das estratégias de concepção da arquitectura moderna é a biomimética. Esta permite projectar e construir de modo mais sustentável, graças à mimetização das soluções observadas na natureza. Vincent Callebaut é, precisamente, um arquitecto conhecido pela sua inspiração na natureza, que criou projectos aquáticos de cidades do futuro: Lilypads e Aequorea são um exemplo da utilização da biomimética na arquitectura aquática.
Lilypads
Inspirada numa espécie de nenúfar, esta cidade caracteriza-se pela sua enorme capacidade de flutuação e, à semelhança da planta, deverá absorver dióxido de carbono e neutralizar a poluição atmosférica. Deverá ser autónoma energeticamente e garantir a produção local de alimentos em aquários e campos agrícolas.
Aequorea
Já a aldeia subaquática Aequorea, evoca uma medusa. Para a construção do esqueleto da cidade será usado plástico recolhido do mar, cumprindo as exigências necessárias à sustentabilidade do projecto, mas existe outro material ecológico que cumpre estes requisitos: o alumínio. «A construção tem vindo a progredir no desenvolvimento sustentável. Neste aspecto, os sistemas em alumínio são uma óptima solução. É uma matéria-prima que pode ser 99% recuperada e reutilizada sem perder propriedade e sem alterações na sua estrutura. Para o processamento do alumínio é preciso apenas 5% da energia necessária para a produção do metal primário», diz Augusto Ferraria, Country Manager Portugal Aluprof.
Oceanix City
Concebido pelo Bjarke Ingels Group, a Ocean City é outro exemplo de cidade flutuante e um arquipélago de ilhas residenciais resistentes a fenómenos climáticos extremos, como furacões de categoria 5. A cidade pode ser relocalizada, quando o nível da água diminui, e deverá ser 100% autossuficiente.
Por um futuro melhor
Brooklyn Navy Yard, Dock 72, Nova Iorque, Estados Unidos da América. Sistemas utilizados: MB-SE90 SG
As alterações climáticas também provocam outros desastres climáticos. As elevadas temperaturas, bem como a seca, têm causado focos de incêndio a uma escala sem precedentes. O aumento do risco de incêndio constitui mais um desafio para os sectores da construção e da construção ecológica. São necessárias soluções que garantam segurança em condições variáveis e a empresa Aluprof tem vindo a desenvolver produtos destinados à construção ecológica, como os sistemas de protecção contra incêndios Aluprof: «A gama de soluções de protecção contra incêndios da marca Aluprof abrange tanto os produtos estruturalmente relacionados com o grupo de sistemas de janelas e portas, como os que se baseiam em sistemas de fachadas. A resistência ao fogo deste tipo de construções pode, dependendo dos requisitos, incluir-se entre as classes EI 15 e EI 120, para construções verticais, e na classe REI30 / RE45 para telhados. Entre os produtos de protecção contra incêndios disponíveis no mercado português, dispomos, nomeadamente de: divisórias interiores e exteriores com portas MB-78EI, portas de correr automáticas MB-78EI DPA, janelas à prova de fogo MB-86EI, fachadas e telhados de vidro à prova de fogo, portas, janelas e opções de fachada à prova de fumo», conclui Augusto Ferraria.
Artigo patrocinado por Aluprof