Sete dicas para poupar na água da piscina
Se é um daqueles “sortudos” que tem uma piscina em casa e pode dar um mergulho durante estes dias quentes de julho, sabe que é necessário ter os devidos cuidados com a manutenção da piscina, não só no verão, mas o ano inteiro. Numa altura em que grande parte do país atravessa uma seca severa e que o valor das despesas tende a ser cada vez mais elevado, todos os cuidados são poucos, a fim de garantir o menor impacto ambiental e o menor valor das despesas ao final do mês.
A boa notícia é que existem formas de minimizar a quantidade de água que é utilizada na piscina e de evitar o seu desperdício. Conheça aqui as sete dicas dadas pela Selectra, empresa especializada na comparação de tarifas, para que possa desfrutar do seu verão de forma responsável:
1. Reduza o risco de evaporação
Sabia que ao cobrir a sua piscina durante o período em que não a está a usar pode reduzir a perda de água por evaporação até 70%? Dependendo do modelo das capas térmicas, a poupança pode mesmo atingir estes valores. Por isso, se não for usar a piscina durante um período considerável de tempo, certifique-se que a deixa bem protegida.
2. Esteja atento a possíveis fugas de água
As fugas de água na piscina não são, de todo, um evento incomum, e podem ocorrer de várias formas, como na bomba ou no filtro. Neste sentido, é extremamente importante que esteja atento a este problema e inspecione a estrutura com regularidade, tendo atenção a sinais de alerta como fraturas nos azulejos ou uma rápida diminuição do nível da água, para que possa agir o mais rápido possível.
3. Não ultrapasse o nível de água indicado
Sempre que alguém mergulha ou salta para a piscina, uma parte da água é lançada para fora. No entanto, e apesar de ser impossível evitar o seu total desperdício, existe uma forma de minimizá-lo: não encher a sua piscina em demasia. Basta deixar que o nível da água se mantenha cerca de 15 cm abaixo da margem para conseguir evitar que as brincadeiras dos banhistas se reflitam nas suas faturas mensais.
4. Mantenha uma limpeza e manutenção frequentes
Ao estar exposta ao ar livre, a piscina acaba por receber vários tipos de sujidade como partículas ou pó que ficam não só à superfície da água, como também presos às suas paredes e no fundo. No entanto, uma vez que se trata de um problema diário, torna-se insustentável trocar a água sempre que esta se apresenta suja e por isso, é essencial apostar numa manutenção regular. Para isso deve contar com a ajuda de um aspirador automático que, para além de facilitar este trabalho ao consumidor, permite ainda atingir níveis de poupança maiores, uma vez que reutiliza a água da piscina, ao contrário do que acontece com os métodos de trabalho manuais.
5. Aposte em sistemas de desinfeção mais económicos
Ainda que o cloro seja o método de desinfecção mais conhecido, não é necessariamente o mais económico. Existem outras alternativas, como o oxigénio ativo ou o clorador salino, que conseguem conservar a qualidade da água sem ter de a substituir entre 3 a 5 anos, o que lhe permite gerar um grande nível de poupança. Mesmo que esteja a utilizar atualmente o cloro como forma de limpeza na sua piscina, é possível passar para qualquer um destes processos de uma maneira bastante simples, já que são compatíveis com os sistemas de depuração das piscinas.
6. Prepare a piscina para o período de hibernação
Sim, leu bem – é mesmo de hibernação que lhe falamos. Preparar a piscina para o inverno é uma estratégia fundamental para garantir que a água não perde as suas propriedades e que não tenha de ser substituída na temporada seguinte. Para isso, no final do verão, deverá então colocar uma cobertura sobre a piscina, apostar num produto que evite a proliferação de algas e/ou outro tipo de sujidade, drenar todas as tubagens e acessórios e ainda reduzir o nível da água para cerca de 50 cm abaixo da margem.
7. Reutilize a água da piscina
Dependendo do nível de cloro da sua piscina, é possível aproveitar essa água para regar o jardim. Sempre que tiver necessidade de fazer uma limpeza mais a fundo, não recorra ao impulso de descartar essa água, e pense primeiro qual é o uso que lhe pode dar.