Sim, o futuro está nas cidades (dos BRIC)



Tóquio (Japão), Bombaim e Nova Deli (Índia), Daca (Bangladesh), São Paulo (Brasil), Xangai, Shenzhen, Pequim e Chennai (China) Cidade do México ou Lahore (Paquistão).

Estas são algumas das cidades mais populosas do mundo dentro de 15 anos – e onde parte do futuro da economia estará sediado em 2025. São, também, as cidades que melhor têm que responder a um desafio difícil e – simultaneamente – essencial para que não se tornem em centros caóticos e desorganizados: serem centros de mobilidade.

A conclusão é de um estudo da Pricewaterhousecoopers (Pwc), que avaliou a próxima geração de empresários e chegou a conclusões bastante interessantes. O inquérito analisou as expectativas de 4.000 jovens de 22 países e revelou que 80% destes ambiciona um emprego no estrangeiro, mais propriamente nas chamadas “cidades do futuro”.

Esta geração do Milénio é constituída por aqueles que entraram no mercado de trabalho após o ano 2000, sabem que já não há empregos para a vida e que encaram o emprego como um mundo sem fronteiras.

Ainda segundo o estudo “Mobilidade de Talento em 2020”, que foi citado no jornal i, o objectivo desta geração não é tanto o da compensação financeira, mas sim a experiência pessoal e os desafios profissionais.

Assim, o estudo revela também que, nos próximos dez anos, as empresas internacionais vão ter uma maior necessidade de deslocar o seu talento e, como consequência, a mobilidade irá ser ainda maior.

Segundo a Pwc, os contratos internacionais das 900 empresas que responderam a este inquérito subiram 25% na última década, sendo que deverão aumentar para os 50% até 2020.

Mais: 97% dos presidentes e CEO destas empresas defendem que o talento é o factor mais determinante para o crescimento económico; 79% diz que, após a recessão económica, irá reavaliar estratégicas para gerir o talento nas empresas e 55% espera mudar de atitude perante a mobilidade global.

É nesta geração que estarão muitos dos Green Savers dos próximos 50 anos. Torna-se assim fundamental, por isso, uma forte política de sustentabilidade destas cidades. A mobilidade de talentos veio para ficar. E, vistas bem as coisas, desde que esteja seja também sustentável, nada a apontar.

Clique neste link para aceder ao estudo “Mobilidade de Talento em 2020”.





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