Sucesso das empresas B2B exportadoras está intrinsecamente ligado à Comunicação



O sucesso das empresas B2B exportadoras está intrinsecamente relacionado com a aposta na Comunicação. Mais de dois terços destas organizações planeiam investir nesta área num futuro próximo, consolidando o seu papel critico na gestão da relação com os stakeholders, revela a segunda fase do estudo InterComm Report B2B, sob o mote #TheWayForward 22 » 23, revela a consultora em comunicado.

A análise empreendida neste estudo, desenvolvido pela Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa e pela SayU Consulting, “demonstra que esta eficácia passa pelo aumento da reputação das empesas e pela construção e consolidação das suas relações”. O objetivo será “dar a conhecer a inovação, estabelecer sinergias, confiança e cooperação num espaço de diálogo e negociação”.

Segundo a mesma fonte, depois de um período desafiante e incerto, a totalidade das empresas inquiridas reconheceu uma maior importância no papel da Comunicação, considerando-a critica na gestão da relação com todos os stakeholders. Mais de 70% destas organizações pretende investir em Comunicação nos próximos tempos. As conclusões resultam de uma nova ronda de contacto junto das empresas com foco B2B e negócios internacionais relevantes, permitindo compreender o que se alterou, o que se manteve e quais as perspetivas futuras.

“No futuro, esperamos ver um papel mais preponderante de uma narrativa humanizada”

“No futuro, esperamos ver um papel mais preponderante de uma narrativa humanizada, uma vez que esta é fundamental para a construção de ligações com significado. O mundo irá exigir maior transparência e mais confiança. Será essencial às empresas nacionais B2B exportadoras, aumentar a sua reputação, construir e consolidar as suas relações”, referem Ana Raposo e Marta Gonçalves, investigadoras responsáveis pelo InterComm Report B2B #TheWayForward 22 » 23.

Os resultados demonstram que, “para uma maior eficácia da ação em mercados externos e, consequentemente, um aumento de competitividade e conversão de oportunidades em negócios, a Comunicação desempenha um papel fundamental, devendo ser transparente e transmitir confiança”, explica o comunicado.

A primeira fase do estudo decorreu em 2020, tendo os seus resultados sido apresentados em 2021. A segunda etapa, que agora termina, “aponta alguns dos caminhos possíveis para uma ação eficaz e assertiva em mercados globais”.

De acordo com o estudo, o foco “terá de estar na capacidade para reforçar as parcerias e para transformar as relações”. Uma oportunidade que exige “agilidade, a todos os níveis, bem como uma grande dose de flexibilidade, adaptação e persistência, só possível com uma Comunicação bem estruturada e focada”. A gestão e consolidação da reputação fazem parte deste caminho, dando a conhecer a identidade e os valores da empresa a todos os stakeholders.

Sustentabilidade dos profissionais vai impulsionar a agenda da maioria das marcas B2B

Novas preocupações, nomeadamente a sustentabilidade e o bem-estar dos profissionais, numa ótica de responsabilidade social corporativa, “vão impulsionar a agenda da maioria das marcas B2B”. “Estas terão de desenhar uma estratégia clara e transparente para comunicar e, segundo o InterComm, modelos sustentados em data – incluindo a previsão de tendências, necessidades, comportamentos, utilização e insights para personalizar estratégias de Comunicação – vão conquistar um peso crescente”.

A análise reforça também que esta função estratégica “traz valor acrescentado à operação em mercados globais, nos quais ainda se procura um espaço, sendo fundamental trabalhar a notoriedade e a boa reputação com ações de Comunicação que contribuam para o desenvolvimento comercial e operacional das organizações”.

Este segundo momento do InterComm Report B2B “integra, de uma forma complementar, a experiência empresarial nacional e internacional, o conhecimento académico e técnico, a informação estatística e o contacto com o mercado em estudo, através do inquérito por entrevista realizado a 30 empresas nacionais B2B exportadoras de diferentes setores, dimensões e maturidades”, conclui.





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