Total de 85% das multinacionais não reduziu emissões em voos empresariais



Um total de 85% das empresas multinacionais não reduziu as emissões de dióxido de carbono causadas por viagens aéreas de trabalho, segundo um estudo do centro de análise Transporte e Ambiente.

De acordo com o estudo, só 50 das 322 empresas analisadas definiram planos para reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) nas viagens de negócios.

Só quatro companhias obtiveram o “padrão ouro” na classificação, por divulgarem informação sobre as emissões das viagens de avião e se comprometerem a reduzi-las em pelo menos 50% até 2025: a farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk, as financeiras suíça Swiss Re e britânica Fidelity International e a neerlandesa ABN Amro.

Por seu lado, as gigantes farmacêuticas AstraZeneca e Pfizer e as consultoras Boston Consulting Group e Deloitte “dão o exemplo, ao ter em conta, nos seus relatórios, todo o impacto dos voos”, acrescenta o centro Transporte e Ambiente, sublinhando também que a Volkswagen, a KPMG e a Johnson & Johnson são “as três principais emissoras da lista sem um objetivo de redução das suas emissões” nas deslocações aéreas de trabalho.

A grande maioria das empresas da lista, em todo o caso, só tem em conta o CO2 libertado, e não outras emissões de gases poluentes como óxidos nitrosos, dióxido de enxofre e água e partículas (fuligem) que “se calcula representem dois terços do total do aquecimento climático provocado pelos voos”.

“Apenas algumas empresas líderes se alinham com a ciência, ao relatar outras emissões além do CO2, a parte oculta do icebergue do impacto climático total da aviação”, afirmou num comunicado a responsável pelas viagens corporativas do centro Transporte e Ambiente, Denise Auclair.





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