Trabalhadores que se alimentam de forma saudável têm melhor desempenho
Não será nenhuma novidade, certamente, mas um novo estudo adianta que as empresas que tentam aumentar a sua produtividade devem oferecer aos seus empregados mais programas de bem-estar. Isto porque os funcionários que comem refeições mais saudáveis e fazem exercício físico de forma regular têm um melhor desempenho laboral e menos absentismo.
A pesquisa é da Health Enhancement Research Organization (HERO), da Brigham Young University e do Center for Health Research em Healthways. Segundo a análise, os funcionários que se alimentaram de forma saudável durante todo o dia foram 25% mais propensos a ter melhor desempenho no trabalho. Aqueles que comeram cinco ou mais porções de fruta e vegetais, pelo menos quatro vezes por semana, foram 20% mais propensos a serem mais produtivos.
Também os empregados que fazem exercício durante, pelo menos, 30 minutos, três vezes por semana, revelaram-se 15% mais produtivos.
No geral, o absentismo foi 27% menor para aqueles que se alimentaram de forma saudável e praticaram desporto de forma regular e o seu desempenho no trabalho foi 11% melhor do que o dos seus colegas obesos.
O estudo adianta ainda que os indivíduos com excesso de peso tiveram piores prestações no trabalho e maior taxa de absentismo, em comparação aos que sofrem de depressão e outras doenças crónicas, revela a Mother Nature Network.
Carter Coberley, vice-presidente da Health Research and Outcomes em Healthway, revelou que cada vez mais empregadores estão a definir o bem-estar individual dos seus funcionários através do seu desempenho e da sua produtividade.
“O bem-estar está a ganhar reconhecimento como uma medida importante que se relaciona tanto com a qualidade de vida dos indivíduos, como com as medidas financeiras que são importantes para os líderes empresariais e governamentais”, disse Coberley.
E acrescentou: “O bem-estar pode servir como uma importante métrica de sucesso da empresa através da sua já demonstrada relação entre o absentismo do funcionário e o seu desempenho no trabalho”.
O estudo baseou-se em dados de três empresas geograficamente dispersas dos EUA referentes a 20.114 funcionários que responderam a um inquérito relacionado com o trabalho, de forma anual, de 2008 a 2010. Os resultados deste estudo foram publicados na edição deste mês do Journal of Occupational and Environmental Medicine.