Tratolixo já cumpriu 43% do objetivo definido para 2030 na recolha de biorresíduos

Os resultados obtidos no ano passado pelos Municípios do Sistema AMTRES servidos pela Tratolixo, empresa intermunicipal responsável pelo tratamento de resíduos urbanos nos concelhos de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra, “são bastante positivos e de crucial importância para dar cumprimento às ambiciosas metas comunitárias de gestão de resíduos estabelecidas pelo PERSU (Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos) 2030”, foi divulgado em comunicado.
Segundo a mesma fonte, a Tratolixo “posiciona-se assim na linha da frente na recolha e tratamento de biorresíduos (alimentares e resíduos verdes) tendo recebido 71.574 mil toneladas de resíduos orgânicos. No cômputo global, foram já recebidos em 2024, seletivamente, 43% do atual objetivo definido para 2030 (165 mil toneladas) em termos de biorresíduos, tendo atingido uma capitação média de 81Kg por habitante por ano, destacando-se a Tratolixo neste domínio a nível nacional”.
Face a período homólogo, a Tratolixo voltou, pois, a dar vários passos significativos na concretização dos objetivos traçados, nomeadamente através do acréscimo registado na recolha de biorresíduos em quase 17% (+10.369 toneladas) no Sistema AMTRES. Este resultado obtido nos biorresíduos deveu-se, em simultâneo, ao aumento de 10,34% registado na recolha de resíduos verdes (+ 5.235 toneladas) e de 48,65% (+5.133 de toneladas) na recolha de restos alimentares, como consequência da implementação crescente do projeto de recolha seletiva de biorresíduos nos municípios da área de intervenção da Tratolixo.
Recorde-se que em todos os Municípios da AMTRES, para além da recolha seletiva de restos alimentares em saco ótico, existem circuitos de recolha dedicada, quer para Munícipes (caso de Oeiras que tem um sistema misto) quer para produtores mais significativos. Para além da recolha seletiva de biorresíduos alimentares, existe já há muitos anos recolha seletiva dedicada de resíduos verdes.
No somatório entre a alta (Tratolixo) e a baixa (Municípios), e, para além dos benefícios ambientais deste modelo de recolha em co-coleção, estima-se que se totalize, anualmente, em média, uma poupança de cerca de 5 milhões de euros sem custos acrescidos e sem reflexo nas tarifas.