Tuk Tuk são poluentes e ruidosos e devem ser restringidos em Lisboa



Os Tuk Tuk, a nova moda para transporte turistas em Lisboa, deverão ver a sua circulação restrita ao centro histórico da cidade, nas zonas “com acesso condicionado e no eixo ribeirinho compreendido entre Belém e Santa Apolónia”. A única excepção será para em locais de interesse turístico e “quando a sua especificidade temática justifique a circulação.

Segundo o site Corvo, esta é uma das recomendações à Câmara Municipal de Lisboa feitas pela comissão da Assembleia Municipal de Lisboa (AML), que analisou o problema do caos desta actividade na capital portuguesa.

O “relatório sobre os Tuk Tuk em Lisboa”, redigido pela 2ª comissão permanente da AML – encarregue de assuntos de Economia, Turismo, Inovação e Internacionalização -, será discutido esta terça-feira e faz uma apreciação muito negativa do impacto da circulação desregrada dos veículos, que competem entre si para angariar clientela.

Depois de auscultar diversas pessoas, a comissão conclui que existe “um problema grave na cidade, para o qual urge encontrar uma solução”. “Existe um mal-estar provocado junto dos moradores e dos outros operadores de transportes ao qual se deve dar especial atenção”, constata o parecer.

O Corvo avança ainda que o documento explica que o número de veículos Tuk Tuk cresceu rapidamente, sobretudo os mais poluentes e ruidoso – que são a maioria – uma vez que o preço de aquisição é bastante mais reduzido do que os ecológicos”.

“Esta situação tem gerado bastante prejuízo por parte dos moradores, nomeadamente dos bairros históricos, já fustigados com problemas de ruído, que assim se vêm ainda mais privados do direito ao descanso”, explica o relatório redigido por Carla Madeira, presidente da Junta de Freguesia da Misericórdia, zona onde se incluem o Bairro Alto, Cais do Sodré, Príncipe Real, Bica, Largo Camões ou Santa Catarina.

Foto: Pedro Ribeiro Simões / Creative Commons





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